Solenidade de abertura foi presidida pelo reitor

A trajetória da Universidade Estadual de Montes Claros  (Unimontes) e a importância dos seus pioneiros, professores, servidores técnico-administrativos e alunos foram destacadas na instituição nesta quarta-feira (24/05). Foi aberta oficialmente a exposição FUNM/Unimontes – 61 anos: Uni – vidas através da educação nos Montes do sertão”, organizada pela Diretoria de Documentação e Informações.

O evento, realizado no hall da Biblioteca Central Antônio Jorge, no  campus-sede, marcou a comemoração dos 61 anos de implantação do ensino superior no Norte de Minas,  completados na mesma data. A Unimontes resulta da transformação da Fundação Norte Mineira de Ensino Superior (FUNM), criada por meio da Lei Estadual 2.615, de 24 de maio de 1962. 

A solenidade foi presidida pelo reitor da Unimontes, professor Wagner de Paulo Santiago, ao lado do vice-reitor, professor Dalton  Caldeira Rocha, com a participação de pró-reitores, outros integrantes da gestão superior e autoridades, juntamente com professores, servidores técnico-administrativos, acadêmicos e convidados. 

Na oportunidade, o professor Wagner de Paulo Santiago lembrou da história da instituição superior e dos seus feitos ao longo de 61 anos. Ele enalteceu a contribuição dos professores, servidores e alunos que se empenharam pelo crescimento da Unimontes. “Foram muitas as pessoas que dedicaram a vida por esta universidade”, assegurou.

Ele recordou a sua própria carreira na Universidade, na qual graduou-se em Ciências Contábeis, ingressou como docente – há 28 anos e exerceu diversas funções antes de assumir o cargo de reitor em 31 de dezembro passado: foi auditor, presidente da Comissão Técnica de Concursos (Cotec) e pró-reitor de Planejamento, Gestão e Finanças. 

“Até  hoje, construímos uma história bonita nesta universidade. Queremos construir uma história mais bonita ainda”, destacou o reitor.

Ao abordar as perspectivas da Unimontes, o professor Wagner  de Paulo Santiago anunciou que se encontra em processo de análise na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de  Minas Gerais (Fapemig) o projeto Circuito do Conhecimento, que tem como objetivo a apesentaçao das pesquisas da universidade em uma estrutura móvel de containers. Também está em negociação a criação do Doutorado Interinstitucional em Direito (Dinter) em parceria com a  Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

O vice-reitor, professor Dalton  Caldeira Rocha, enalteceu a contribuição dos pioneiros do ensino superior regional, lembrando dos tempos  FUNM, período em que estudou na antiga  Faculdade de Direito (Fadir). Ele destacou a importância da estadualização da universidade e da conquista da sua autonomia didático-pedagógica.  “De lá prá cá, a Unimontes se expandiu, cresceu e transformou muitas  vidas”, disse Dalton  Caldeira Rocha. 

Por sua vez, a diretora de Documentação e Informações, professora Filomena Luciene Cordeiro Reis, fez uma apresentação da exposição “FUNM/Unimontes – 61 anos: Uni – vidas através da educação nos Montes do sertão”, que vai prosseguir no hall da Biblioteca Central do campus-sede até 31 de maio. 

Ela explicou que a exposição, por meio de documentos e fotografias, faz um resgate da história do ensino superior, com registros de fatos marcantes como a criação da FUNM e a implantação dos  cursos. O primeiro curso da  FUNM foi Direito. Porém,  os primeiros cursos da região foram os de  História, Geografia, Pedagogia e Letras, vinculados à antiga Fundação Educacional Luiz de Paula (FELP), sendo, depois,  incorporados à Faculdade de Filosofia, Ciências Letras (Fafil), que funcionou no casarão da rua Coronel Celestino, atual sede do Museu Regional do Norte de Minas (MRNM), administrado pela  Unimontes. 

“A exposição reúne documentos que resgatam a história e  mostram também a missão transformadora da Universidade”, observou a professora Filomena Luciene Cordeiro e segue até o dia 31 de maio.

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