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Uniafro/Unimontes assistiu comunidades quilombolas e 1,5 mil professores da rede pública

By DTI

November 03, 2014

O Projeto Uniafro, implementado pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), por intermédio da Pró-Reitoria de Extensão, alcançou números altamente expressivos nos últimos quatro anos.  Desenvolvidas em 14 polos, as ações atenderam 1500 professores da rede pública que atuam em comunidades quilombolas. Os resultados foram apresentados na manhã da última quinta-feira (30/10), em reunião na Sala dos Conselhos. 

O encontro contou com as presenças do reitor João dos Reis Canela, da Pró-reitora de Extensão Marina Queiroz, da coordenadora do projeto, professora Aparecida Paulo Ferreira Gomes, do coordenador do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, José Paulo Ferreira Gomes, além dos demais coordenadores e professores envolvidos nas ações. 

A importância do Projeto Uniafro no sentido de promover a inclusão e implementações ações afirmativas foram destacadas pelo professor João Canela. “A Unimontes tem um papel fundamental e extraordinário para implementar essa nova visão, a partir de nos ensinar a entender as diferenças. Só assim poderemos entender as diferenças e construir uma sociedade melhor”, afirmou o reitor. 

“Ainda temos um longo trecho a percorrer para vencer o racismo, o preconceito e a discriminação. Nosso maior desafio é fazer com que a futura geração saiba reconhecer e valorizar a nossa história. Temos a sensação de que estamos fazendo o melhor”, avaliou a pró-reitora Marina Queiroz.  

Polos atendidos e números 

Os dados foram apresentados pela professora Daiana Barbosa de Quadros. Ela destacou que os números também demonstram os resultados dos encontros, seminários e oficinas promovidos com o objetivo de preparar e habilitar os professores para trabalhar aspectos inerentes à história da África e da cultura Afro-brasileira. 

Em duas edições do Projeto Uniafro, nos últimos quatro anos, foram atendidas cerca de 1.500 professores, em 14 polos: Janaúba, Januária, São Francisco, Brasília de Minas, Pirapora, Montes Claros, Bocaiúva, Porteirinha, Coração de Jesus, Varzelândia, Bonito de Minas, São João da Ponte, Francisco Sá e Jaíba. 

“A escolha dos polos se deu a partir da missão e os objetivos do Uniafro, em lugares próximos às comunidades quilombolas, pela importância e necessidade de se trabalhar essa temática”, explicou a professora Daiana Barbosa. 

Com a meta de promover a execução de práticas pedagógicas nas escolas de educação básica, foram concretizados 296 projetos de intervenção.  As ações foram implementadas dentro dos objetivos extensionistas, com a proposta de intervir na realidade social de abrangência da Universidade.

 Confira o infográfico

Infográfico: Mídias Sociais/Unimontes