Pacientes e servidores participaram da oficina de terapia corporal na manhã desta sexta-feira

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Terapia auxilia pacientes do HUCF na autoestima e qualidade de vida

By DTI

July 30, 2015

Pacientes do Hospital Universitário Clemente de Faria (HUCF), da Unimontes, tiveram uma manhã diferente nesta sexta-feira (31), como participantes de uma sessão de terapia corporal complementar no espaço da “Tenda da Saúde”. Os trabalhos foram ministrados pelo consultor e professor de Ioga, Renilson Alves Durães, que abordou técnicas de respiração, alongamento e centramento. Segundo ele, ter o controle correto da respiração é essencial para a qualidade de vida.

“Quando as pessoas estão sob estresse ou ansiedade, isso implica na liberação muito rápida de adrenalina; sem contar outras questões. Nós não precisamos pensar para respirar e com vida cada vez mais agitada as pessoas acabam não respirando adequadamente”, observou Renilson.

“Agora imagine esta agitação da vida moderna e ainda em tratamento num hospital? A proposta desse encontro é fazer com que as pessoas coloquem os pés no chão. O foco é: mostrar que o indivíduo tem milhões de alternativas que podem revolucionar a vida dele mesmo. O principal propósito é proporcionar qualidade de vida para quem está aqui”, completou.

A dona de casa Maria de Jesus Queiroz Rodrigues é de Pintópolis, cidade do Norte de Minas e está internada há 10 dias no HUCF. Ela afirma que faz terapias ocupacionais em sua cidade dela e assim que soube da atividade fez questão de participar. “É bom para tudo. Para o corpo e para a cabeça. Saímos do clima do hospital, onde a gente se sente preso com o tratamento; seja qual for. Conversar com outras pessoas também foi excelente. Respirei ar puro. Vou embora mais rápido, pode ter certeza”, diz.

Benefícios também para os servidores. “Hoje fizemos tudo diferente. Nos sentimos mais livres; mais leves, somente com pensamentos positivos e boas energias. Foi incrível. Procuramos promover no HUCF ações de humanização que façam com que os pacientes se “transportem” desse universo hospitalar. Queremos que o tratamento seja encarado de maneira mais leve”, descreveu Adilson Cardoso, servidor do grupo de trabalho de humanização e participante da oficina.

O instrutor Renilson Durães, que também é coach e terapeuta motivacional, prometeu retornar em mais oportunidades. “Até porque se as ações forem contínuas, os resultados são extremamente mais positivos”, descreve.