Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes

Setembro Verde: Comissão Intra-Hospitalar de doação de órgãos (Cihdott) promove capacitação com servidores do HUCF

A humanização está no centro das ações do Hospital Universitário Clemente de Faria (HUCF). Fomentar o conhecimento e o desenvolvimento de novas técnicas de acompanhamento dos familiares e amigos no momento de perda, por exemplo, tem sido prática constante na rotina do hospital, que é vinculado à Unimontes. Em setembro, quando se comemora o Dia Nacional de Doação de Órgãos, a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos (Cihdott) promove uma série de treinamento com porteiros e recepcionistas do HU.

O objetivo é que os servidores tenham conhecimento e acesso aos serviços prestados pela Cihdott. “No treinamento, os servidores tiram dúvidas sobre a Comissão e como é feito o trabalho no HUCF, principalmente em relação aos acompanhantes e seus familiares no momento de luto e internação no HUCF”, explica a enfermeira e coordenadora da Cihdott, Priscilla Taveira Alves Leal. A compreensão em relação a dor do outro pode ajudar a família e os acompanhantes, reforça a coordenadora.

HUMANIZAÇÃO

Equipe de servidores do HUCF que recebeu capacitação (fotos:

Nos treinamentos ministrados pela enfermeira Priscilla Taveira, além das orientações internas, são abordadas questões relacionadas à doação de órgãos e a busca constante de possíveis doadores. Nesse sentido, a Cihdott tem sido uma ferramenta efetiva no HUCF, já que, “além de sensibilizarmos nossos servidores, podemos incentivar a doação de órgãos para ajudarmos outras pessoas”.

A prática da humanização no ambiente hospitalar é uma tradição do HUCF. As ações seguem a Política Nacional de Humanização (PNH/HumanaSUS), implementada desde 2003, para efetivar os princípios do SUS no cotidiano e que define: “a humanização é a valorização dos usuários, trabalhadores e gestores no processo de produção de saúde”.

“Temos que ter mais empatia com os acompanhantes e pacientes que estão internados e passam por esse momento difícil no Hospital Universitário, pois quando somos mais simpáticos e educados, prestando um serviço de qualidade, podemos amenizar um pouco a dor dessas pessoas”, reforça Priscilla Taveira.

(*) Estagiária de Jornalismo sob supervisão