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Projeto Vida incorpora o ritmo do Carnaval para reforçar confiança no tratamento do câncer de mama

By Ana Elisa Carvalho de Navarro

February 28, 2019

Celebrar a vida com sorriso – seja qual for a sua dificuldade. Este foi o lema desta quinta-feira (28/2), nas atividades especiais para o projeto de extensão “Vida”, da Universidade Estadual de Montes Claros. A manhã ficou reservada para a interação com música e dança em ritmo de Carnaval com a participação das mulheres que estão em diferentes estágios do tratamento do câncer de mama e que fazem parte da iniciativa da Unimontes.

Sempre às terças e quintas-feiras, o projeto “Vida” realiza atividades físicas, culturais e de saúde no Laboratório do Exercício, no campus-sede. Os trabalhos são pela manhã, de 8h30 às 9h30, e a participação é integralmente gratuita. As interessadas devem apresentar atestado médico de liberação para a prática de exercícios físicos, cópia do comprovante de residência e da carteira de identidade (RG).

Sobre a folia na antevéspera do Carnaval, a coordenadora do projeto, professora Claudiana Bauman considerou como uma forma de divulgar o quanto a iniciativa contribui para o resgate da autoestima. “É claro que a dedicação e o envolvimento destas mulheres, guerreiras na acepção da palavra, é fundamental em todo o processo”, destaca.

O “Vida” foi implantado há 14 anos. Desde maio de 2005, o projeto recebeu 315 mulheres que puderam conciliar o tratamento oncológico com uma série de atividades de melhoria do condicionamento físico, flexibilidade, coordenação e do equilíbrio, além de ações paralelas como os grupos de oração, visitas domiciliares e o apoio psicológico e nutricional.

Recentemente, foi criado o grupo “Aprovida” – Amigos do Projeto “Vida” –, que reúne 42 voluntários para o suporte destas ações, entre odontólogos, médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas e fisioterapeutas. Oito acadêmicos dos cursos de Educação Física atuam como estagiários e monitores.

“O nosso papel em tudo isto é mostrar que o diagnóstico não é uma sentença e, inclusive, sempre que possível, repassar uma mensagem positiva para quem está iniciando o tratamento na busca da cura para que se espelhem nos sorrisos de nossas amigas. Neste momento de superação, além do suporte familiar, este grupo se firma no apoio mútuo e no companheirismo”, acrescenta Claudiana.