Conteúdo do Site Antigo

Livro aborda cultura das comunidades tradicionais do Norte de Minas

By DTI

August 27, 2012

A realidade das comunidades rurais do Norte de Minas, a cultura e os costumes das populações tradicionais, são focalizadas no livro “Cerrado, Gerais, Sertão: Comunidades Tradicionais nos Sertões Roseanos”. A publicação resulta de projeto coletivo de pesquisas desenvolvido pelo “Grupo de Estudos e Pesquisas em Cultura, Processos Sociais, Sertão”, da Universidade Estadual de Montes Claros.

O trabalho contou com a participação de professores, pesquisadores e alunos da Unimontes e da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Organizado pelos professores João Batista Almeida Costa e Cláudia Luz de Oliveira, o livro já foi lançado no campus-sede.

Em outubro, haverá outro lançamento na sede da UFU. A pesquisa que resultou na obra foi desenvolvida no âmbito do “Projeto Opará – Tradições, Identidades, Territorialidades e Mudanças entre Populações Rurais e Ribeirinhas no Sertão Roseano”, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) e pelo Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O livro – que tem 386 páginas – foi publicado pela Editora Unimontes em coedição com a Editora Intermeios Cultural, de São Paulo. Conforme explica o professor João Batista de Almeida Costa, o trabalho mostra as questões relativas aos processos sociais vividas por 22 comunidades rurais do Norte de Minas, incluindo grupos que vivem nas ilhas (“vazanteiros”) e nas margens do rio São Francisco e outras populações tradicionais – geraizeiros e quilombolas – das bacias dos rios Pardo e Jequitinhonha.

O organizador ressalta que o livro tem uma grande importância por apresentar a produção do conhecimento sobre a realidade das comunidades rurais da região, a partir de pesquisas individuais e coletivas. “No seu todo e na diferença entre cada trabalho pessoal, foi realizada uma investigação solidária por meio de pesquisas de campo associadas a estudos e reflexões teóricas centradas nos conceitos do subtítulo do projeto e num tema que perpassou todas as investigações, pois se constituiu como o lugar social quase único dos trabalhos de campo: a comunidade tradicional”, avalia o professor João Batista Almeida Costa.