O Hospital Universitário Clemente de Faria(HUCF), vinculado à Universidade Estadual de Montes Claros, esteve representado no 48º Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia (CBOT), um dos mais importantes eventos do gênero do país, realizado no período 17 a 19 de novembro, em Belo Horizonte. O congresso foi promovido pela Sociedade Brasileira de Ortopedia Traumatologia (SBOT) e, além dos especialistas do País, reuniu ortopedistas de várias partes do mundo.
O diretor assistencial do Hospital Universitário, ortopedista Romero Iago Freitas Mendes, além de participar de todas as atividades, fez parte do Comitê Organizador do encontro médico – científico. Tambérm participaram o supervisor da Residência Médica do HUCF, professor André Scarpa, supervisor da Residência, e o acadêmico Antônio Neto, da Liga de Ortopedia da Unimontes.
“Vivenciar um Congresso dessa magnitude contribui substancialmente na melhoria da assistência, além de viabilizar a busca por novas técnicas, intercâmbio de experiências e, ainda, a difusão dos trabalhos realizados no âmbito do Hospital Universitário”, analisa Romero Freitas Mendes.
Ele explica que o Serviço de Ortopedia e Traumatologia do HUCF realiza, em média, 1,2 mil procedimentos por mês, entre consultas ambulatoriais, atendimentos de urgência e cirurgias. “Trata-se de um serviço 100% público que configura como de grande importância para a população norte-mineira”, descreve.
48º CBOT
Para Romero, o Congresso é, “sem dúvida”, um dos maiores eventos do mundo na especialidade. “Foram 4.159 inscritos, entre ortopedistas brasileiros e de várias partes do mundo. Tivemos a oportunidade de debater e apresentar o que está evoluindo e quais os avanços da ciência foram testados e aprovados para melhorar os resultados no tratamento das diversas patologias do aparelho locomotor”, afirma.
Ele lembra que o Congresso foi o primeiro evento desta natureza promovido em um auditório único, sem divisórias e com seis palestras simultâneas sobre temas diversos, visualizadas em outros tantos telões montados num palco central, hexagonal. “Foi algo inovador, que fez frente à nova realidade econômica do País, mas sem deixar de aprimorar a qualidade científica do evento, com novas estruturas de educação continuada e valorização do ortopedista através dos temas livres”, finalizou.
“Voltamos renovados. Agora, é organizar o que aprendemos no congresso para implantarmos no HUCF”, garante.