Aconteceu na manhã desta quinta-feira (08/7), a apresentação do projeto “Reestruturação dos Hospitais Públicos 2021/2023” no auditório Professor Robson Vieira Porto “Sabedoria e Humildade”, do Hospital Universitário Clemente de Faria (HUCF).
O evento contou com a participação dos diretores Roberto Rodney, Paulo Henrique Machado Ovídio, Tadeu Nunes Ferreira e Marcelo Rocha, além da superintendente estadual do Ministério da Saúde em Minas Gerais, Lilinquiel Fagundes, Carolinne Abrahão, coordenadora do projeto e demais representantes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, de São Paulo.
“Potencializar os processos de assistência e oferecer uma saúde de qualidade em tempo hábil para a população mineira é um dos pilares do Projeto “Reestruturação dos Hospitais Públicos”, explica Carolinne Abrahão.
O Programa acontece desde 2009 e faz parte do apoio ao desenvolvimento institucional do Sistema Único de Saúde (SUS), através da parceria e aporte financeiro do Ministério da Saúde e execução do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
“O projeto é voltado para aperfeiçoamento e melhorias de protocolos, que irá conhecer os processos internos já existentes dentro das unidades selecionadas e os seus processos administrativos e de assistência à população, contribuindo para a melhoria destes processos e beneficiando os usuários do SUS”, explica Lilinquiel Fagundes, superintendente estadual do Ministério da Saúde.
Neste primeiro momento, o projeto dará assistência e suporte em 18 hospitais do Brasil, sendo cinco em Minas. Quatro deles em Montes Claros, como ressalta a coordenadora Carolinne Abrahão.
“O projeto já acompanhou 56 instituições nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste de Minas Gerais. Para este triênio, vislumbramos a possibilidade de acompanhar cinco instituições do estado. Neste primeiro ciclo, teremos a participação e intervenção em 18 hospitais do país, sendo cinco hospitais em Minas Gerais. Deste total, quatro são de Montes Claros”, relata Carolinne.
A coordenadora também informou que a proposta do projeto é trabalhar os processos de assistência e gestão, baseados no consumo consciente de recursos, medicamentos, melhorias de desfechos clínicos, construções e modernização de protocolos, de sepse, farmacoeconomia, cuidados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com foco no fluxo do paciente cirúrgico.
“Com apoio às instituições na organização dos processos de admissão, abordamos o núcleo interno de regulação, a importância dos protocolos de cirurgia segura e os protocolos estabelecidos de segurança na UTI para garantir uma alta em tempo hábil, ter oportunidades de maior giro de leitos e redução no tempo de internação dos pacientes”, descreveu.
“Sobre a seleção dos hospitais, Minas Gerais já participou do projeto somente no primeiro triênio com uma instituição na capital e vimos a oportunidade de retomar para o Estado, abrangendo para um vazio assistencial que é a região do norte de Minas, que atende não só a população de Montes Claros, mas até de outros estados”, finalizou Carolinne Abrahão.
O diretor administrativo do HUCF, Paulo Henrique Machado Ovídio, destaca a participação da instituição no projeto e reforça que a sua escolha é um grande ganho e salto positivo na assistência aos usuários do SUS.
“Somos o único hospital público com atendimento 100% gratuito de Montes Claros. A participação neste importante projeto, que conta com outros quatro hospitais do Estado, reforça o compromisso do HUCF com a qualidade na sua assistência. Estamos sempre em busca de processos de melhorias seja na parte administrativa, seja na assistencial. A marca desta gestão é trabalho e eficiência, sempre em busca de resultados que valorizem e beneficiem os servidores e os nossos usuários”, finaliza o diretor administrativo do HUCF.
Texto e Fotos: Ascom/HUCF