Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes

Grupo Zabelê abre as festividades do Natal para crianças da Escola Ciranda da Vida no HUCF

O Grupo de Danças Folclóricas Zabelê foi o convidado especial para abrir as comemorações do “Natal Encantado”, na Escola Ciranda da Vida, unidade vinculada ao Hospital Universitário Clemente de Faria – da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). A companhia se apresentou nesta segunda-feira (14/12), pela manhã. Até o dia 24 de deste mês, estão previstas mais atrações no espaço do HUCF, com a participação de corais e de peças teatrais.

 

Coordenado pela professora Maria Lúcia Macedo Oliveira, o Grupo Zabelê foi fundado em 1994, no Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernandez. Na apresentação, na Escola Ciranda pela Vida, o grupo se apresentou inspirado em canções do folclore brasileiro e também nas tradicionais músicas natalinas. O grupo faz espetáculos em escolas, universidades, congressos, festivais, seminários, festas populares, praças, feiras e teatros.

“Vivemos momentos bem intensos de alegria nesta apresentação. Sempre que podemos, o Zabelê vem ao HU. É isso que podemos oferecer a essas crianças nesse momento de maiores cuidados”, opinou a coordenadora do Zabelê, Maria Lúcia Macedo.

“Como voluntárias, as crianças que integram o nosso grupo sempre se dispõem a vir. É importante esta troca de experiência: bom para quem aprecia e melhor ainda para quem doa. As crianças que se apresentaram aqui na Escola passam a conhecer outra realidade, que nem muitas vezes é de leveza. Percebo que elas voltam para casa mais conscientes”, afirma Maria Lúcia.

Para Vilma Dias, pedagoga e coordenadora da Escola Ciranda pela Vida/HUCF, a intenção é fazer com que os assistidos pelo espaço e seus acompanhantes também vivenciem a magia de Natal. “Especialmente, queremos motivá-los, apresentarmos o significado do Natal. Que no coração de cada um – seja paciente ou acompanhante – que a esperança seja renovada, especialmente para as crianças; elas têm que entender que é um momento de superação, mas que vai passar. É um processo e período de reflexão”, descreveu.

Giulia Oliveira Prates, de 10 anos, comemorou a apresentação. Ela, que está há dez dias internada no HUCF, disse que o evento teve um sabor especial. “Eu recebi alta e estudo no próprio Conservatório. Agora, poderei voltar a fazer as aulas de cavaquinho, bateria, canto e de coral. Foi muito bom”, garantiu.

Compartilhando do mesmo pensamento da garota, a mãe Giulia, Solange Soares Oliveira, considerou excelente a apresentação do Grupo. “Viver a rotina de um hospital não é fácil. Ações como esta ajudam a distrair todo mundo, principalmente a garotada, que muda a forma de encarar o tratamento. É neste momento que surge a expectativa do recomeço”, diz.