Que tal conhecer os cursos da Unimontes a partir das experiências de quem faz parte deles? Esta foi a maneira que a Coordenadoria de Apoio ao Estudante, da Pró-Reitoria de Extensão, encontrou para recepcionar os alunos de ensino fundamental e médio de escolas públicas do Norte de Minas que visitam o campus-sede e participam da programação do 9º Fórum de Ensino, Pesquisa, Extensão e Gestão (9º Fepeg).
A “Mostra de Cursos” acontece na tenda instalada entre os prédios 2 e 3, com uma média de 350 visitas a cada turno. Somente nos dois primeiros dias de Fepeg, a CAE registrou a presença de 1,6 mil crianças e jovens. É uma turma por escola a cada vinte minutos.
Os visitantes são recepcionados pela equipe da Coordenadoria e por acadêmicos de diversos cursos como Engenharia Civil, Ciências Biológicas, Direito e Educação Física – que são voluntários. Na abordagem, fazem um relato de experiências sobre a transição que tiveram entre o ensino médio e a universidade, como escolheram o curso a seguir e quais são as vivências dentro da academia.
DECIDIDA
Outra visitante ao estande da CAE foi Josiane Ribeiro, de 18 anos, aluna da 3ª série do ensino médio da Escola Simão da Costa Campos, no município de Lontra (Norte de Minas), a 115 quilômetros de Montes Claros. Prestes a fazer as provas do Enem, em outubro, ela se confessa indecisa sobre qual curso seguir, embora já tenha uma carreira em mente. “Quero me tornar uma policial e sei que em qualquer concurso é preciso ter um curso superior. Pretendo vir para a Unimontes, mas ainda tenho dúvidas sobre qual a melhor área para seguir carreira”, revela.
Também acadêmico na Unimontes, Davidson Júnio do Nascimento falou aos jovens visitantes sobre as experiências no curso de Educação Física. Fez questão de salientar a oportunidade que teve de vincular a prática de oito anos de artes marciais à formação profissional. “Fiz uma escolha da qual não me arrependo, mas para isto tive a oportunidade de receber uma orientação como vocês têm agora. Procurem seguir um caminho de algo que gostem”.
Ele fez um relato de experiência sobre o projeto que desenvolve numa escola pública em Montes Claros. “Era um lugar com muita incidência de indisciplina e a partir do nosso projeto, percebemos a mudança de comportamento dos jovens que participam das oficinas de luta. As artes marciais têm uma filosofia disciplinadora”.