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Exposição “Vai e Vem”, do projeto Arte na Escola, retorna com instalação no 9º Fepeg

By DTI

September 24, 2015

Convidar o leitor/espectador à participação; e provocá-lo a pensar no significado do vai e vem cotidiano e de outras formas de expressão. Esta é uma das características marcantes na arte contemporânea. Só criticar, no sentido amplo da palavra, não vale mais. O importante é interagir com a arte. E a instalação “Vai e Vem” está de volta ao ambiente da Universidade Estadual de Montes Claros, com uma intervenção nas tendas do 9º Fórum de Ensino, Pesquisa, Extensão e Gestão Apresentada em junho deste ano, no campus-sede da Unimontes, a mostra foi produzida por professores e acadêmicos do curso de Artes da Unimontes ligados ao Projeto Arte na Escola/Polo Unimontes. 

A instalação reflete a superficialidade das relações de convívio na atualidade e, ao mesmo tempo, traz a crítica sobre o que se vê no ambiente de estudos, de trabalho e convívio – e como não percebemos as pessoas à nossa volta. 

“Vivemos em dias onde somos reduzidos a números. E a qualidade dessas relações e a superficialidade das mesmas se faz recorrente. Tempo esse que nos leva a reflexões sobre o valor do próximo, dos relacionamentos e de nós mesmos”, destaca a professora e curadora da exposição, coordenadora do projeto, Dilma Klem. 

Os trabalhos provocam a percepção de quem caminha pelo acesso às demais tendas. Com colagens de fotos – rodeadas por frases –, a mostra é composta de “iôiôs” pendurados por elásticos no teto, que fazem alusão às idas e vindas do cotidiano. “São pessoas comuns como acadêmicos, servidores, professores e prestadores de serviços da Unimontes”, explica a coordenadora. 

Também estão contempladas na instalação trechos de músicas e poemas referentes ao tema do vai e vem da vida, a rapidez e fugacidade das relações. De acordo com a professora Dilma Klem, a instalação é uma tendência da arte contemporânea que “tem a intenção de promover reflexões sobre temas cotidianos”. 

O projeto conta com a participação dos acadêmicos e pesquisadores Andry Márcia Lopes e Isabel Francine, que desenvolvem pesquisas com professores da rede pública com enfoque na arte contemporânea. A exposição permanece até o encerramento dos trabalhos do Fepeg, no sábado.