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Estudos sobre doenças craniofaciais recebem aporte financeiro da Fapemig

By DTI

July 01, 2015

Os estudos clínicos e genéticos na área de doenças craniofaciais desenvolvidos pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) recebem incremento com o aporte financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). As pesquisas nestas áreas foram contempladas com recursos da ordem de R$ 50,4 mil aprovados no âmbito do edital 02/2015 referente ao Programa Pesquisador Mineiro – PPM IX/Fapemig.

Ao todo, foram liberados R$ 8,17 milhões, que beneficiam 173 propostas de pesquisadores. O programa tem como objetivo financiar, por meio da concessão de apoio financeiro mensal, os planos de trabalho coordenados por pesquisadores vinculados a projetos de pesquisa científica, tecnológica ou de inovação em desenvolvimento financiados por instituições de fomento à pesquisa. Os recursos serão liberados ao longo de 24 meses.

O professor Hercílio Martelli Júnior, coordenador dos estudos sobre as doenças craniofaciais – e também pró-reitor de Pós-Graduação da Unimontes –, destaca que o suporte financeiro da Fapemig fortalece ainda mais estas pesquisas, que são desenvolvidas há 12 anos.

TRAJETÓRIA

“Os recursos do edital do Programa Pesquisador Mineiro vão possibilitar a continuidade dos estudos para a melhor compreensão dos fatores responsáveis pelas causas das anomalias craniofaciais”, enfatiza Martelli. “Um ponto que deve ser enaltecido é a importância desse tipo de edital da Fapemig, que valoriza a trajetória do pesquisador e não apenas um projeto isolado”, observa.

Ele ressalta que as pesquisas já possibilitaram diversos resultados sobre as deformações craniofaciais. “Os estudos permitiram, também, a geração de parcerias nacionais e internacionais e a formação de diversos alunos nos níveis de iniciação científica, mestrado, doutorado e supervisão de pós-doutorado”, comenta o pesquisador.

O professor Hercílio Júnior afirma que a perspectiva é de aprofundar ainda mais a investigação científica sobre o tema. Nesse aspecto, ele destaca também a participação nos estudos por parte dos professores, pesquisadores e alunos dos programas de pós-graduação Stricto sensu em Ciências da Saúde e Cuidados Primários em Saúde, oferecidos pela Universidade Estadual de Montes Claros. “Os professores e alunos desses programas de pós-graduação têm contribuído enormemente na manutenção e no crescimento da linha de pesquisa sobre as doenças craniofaciais”, avalia o coordenador dos estudos.