A consolidação do processo de internacionalização da Universidade Estadual de Montes Claros passa pela ampliação das parcerias com as instituições estrangeiras. E o fomento neste sentido está na aproximação com o Governo de Minas Gerais, a partir do mapeamento dos países que já manifestaram interesse em investir no Estado, especialmente, no setor acadêmico.
O assunto foi tema do encontro que o reitor da Unimontes, Antonio Alvimar Souza, teve na manhã desta quinta-feira (12/9), com a assessora Maria Bueno, chefe de Cooperação Nacional e Internacional, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede).
Segundo a representante do Governo Mineiro, somente em 2019, mais de 50 países de todos os continentes cumpriram agenda de trabalho junto ao Estado para saber mais sobre o potencial de relacionamento e de investimento em Minas Gerais. “Esta abertura é de suma importância para o Estado, com perspectivas para investimentos e para o intercâmbio nos mais diversos segmentos”, disse Maria Bueno.
O reitor Antonio Alvimar destacou a abertura que o Estado oferece para o diálogo com potenciais parceiros e investidores e reafirmou o interesse da Unimontes em ampliar o campo de cooperação internacional. Lembrou-se da experiência que a Unimontes teve na missão internacional de alfabetização em Timor Leste (ex-colônia portuguesa na Ásia) e na proposta do governo chinês em ter a instituição como parceira no ensino da língua portuguesa adaptado ao Brasil em centros universitários da China.
Atualmente, segundo dados do Núcleo de Internacional e Cooperação Institucional NIC/Unimontes), a Universidade possui 29 parcerias entre convênios, parcerias técnicas e cooperação com universidades estrangeiras.
De imediato, a Cooperação Nacional e Internacional do Estado e a Unimontes acertaram um protocolo de trabalho para a revisão do histórico e captação de novos parceiros institucionais para a Universidade e, mais adiante, a apresentação do pleito da Unimontes para as cátedras da Unesco, agência da ONU para a Educação, Ciência e Cultura, em áreas como política cultural, gestão, educação, ensino, extensão e ensino universitário para a população em condição de refúgio.