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Cônsul Britânico em MG visita campus e sugere parcerias para maior aproximação com as universidades

By Ana Elisa Carvalho de Navarro

April 03, 2019

O Reino Unido tem grande interesse em alavancar oportunidades com as universidades mineiras, desde o intercâmbio de acadêmicos e de pesquisadores até a criação de convênios nas mais diversas áreas científicas, com o envolvimento dos agentes sociais e econômicos do arranjo produtivo local. A afirmação é do cônsul geral britânico em Minas Gerais, Thomas Nemes, durante visita de cortesia ao campus-sede da Universidade Estadual de Montes Claros, na tarde desta terça-feira (2/4).

Ele foi recebido pelo reitor Antonio Alvimar Souza e pela vice-reitora Ilva Ruas de Abreu e pode conhecer, dentre outros detalhes, sobre o trabalho do Núcleo de Internacionalização e Cooperação Institucional da Unimontes (NIC), que atua na regulamentação e renovação de convênios com instituições estrangeiras e nas condições para que os acadêmicos e pesquisadores possam se qualificar e se tornarem aptos aos benefícios de convênios bilaterais, como na proficiência em outros idiomas.

Num segundo momento, no Salão dos Conselhos da Reitoria, houve um encontro do representante do Reino Unido com gestores, pró-reitores, diretores de Centro e professores da Unimontes e com dirigentes das demais instituições de ensino superior sediadas em Montes Claros: Centro Universitário UNIFIPMOC, Funorte, Fasi, Faculdades Santo Agostinho, Faculdade de Ciência e Tecnologia (FACIT) e Instituto Federal do Norte de Minas (IFNMG).

“Esta é a minha primeira visita a Montes Claros com o intuito de promover as ações do consulado. O nosso plano é ter uma estrutura mais robusta de trabalho, conhecer particularidades, ouvir demandas e encurtar o acesso à informação para viabilizar convênios e parcerias ao formalizar um plano específico de internacionalização em Minas Gerais”, explicou o cônsul geral.

Segundo ele, o trabalho da representação em Minas Gerais está diretamente vinculado à embaixada britânica em Brasília e à agência do Reino Unido em São Paulo e, no campo específico de parcerias propícias ao ensino superior estão áreas como comércio, ciência e inovação e o desenvolvimento social, sustentável e econômico. Dentre as ações já evidentes está uma bolsa global de mestrado que o país oferece a estrangeiros desde 1983, com vigência de 12 meses.

“A Internacionalização tornou-se uma tarefa cada vez mais necessária ao ensino superior. Trabalhamos na adequação e os incentivos proporcionados por agentes de outros países mais bem consolidados nesta área são sempre bem-vindos”, analisou o reitor da Unimontes. Ainda de acordo com o professor Antonio Alvimar, a evolução da educação superior é nítida e está além do ensino propriamente dito. “O desafio permanente é se adaptar às diversas tecnologias e, para isso, é preciso compartilhar experiências, ainda mais quando há interesse externo e disposição em ajudar”.