Os acadêmicos do curso de Geografia (Bacharelado), da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), tiveram a oportunidade de desenvolver uma atividade prática associada à mineração no Brasil e seus diferentes aspectos. Foi na visita na última semana (15/4) à fábrica de cimento Lafarge Holcim, instalada na área urbana do município, com o acompanhamento do especialista em responsabilidade social Neto Borges.
O trabalho de campo foi organizado pela professora doutora Rachel Inêz Castro de Oliveira e contou com a participação do professor doutor Gustavo Cepolini, da Coordenação do curso de Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGEO), da Unimontes. Na oportunidade, os universitários conheceram também as medidas adotadas pela indústria para amenizar os impactos ambientais da atividade mineradora.
Segundo a organizadora, a atividade teve dois objetivos centrais: a promoção do debate sobre a mineração no Brasil e seus múltiplos aspectos e aplicações associadas à disciplina de Geologia Geral (ministrada no 2º período da graduação); e conhecer e analisar a atuação da empresa em relação aos aspectos ambientais, sociais e econômicos.
Outra evidência, completa: o potencial dos futuros profissionais que poderão atuar em equipes multidisciplinares nas áreas de mineração, impactos ambientais e de responsabilidade socioambiental.
AVALIAÇÕES
“As visitas técnicas, trabalhos de campo, estudos do meio, aulas práticas e laboratoriais fortalecem o Curso de Bacharelado em Geografia”, destaca o coordenador. Outro aspecto importante é a participação dos acadêmicos nos projetos de iniciação científica e estágios curriculares
Os alunos enalteceram a importância da atividade prática na fábrica de cimento. “A visita técnica à Lafarge Holcim foi muito importante como atividade da graduação, especialmente ao abordar os diversos temas interdisciplinares ligados diretamente ou indiretamente aos estudos geográficos”, avaliou Amanda Emmily Silva e Silva, acadêmica do 2º período, que ressaltou a ótima recepção e orientação sobre os processos realizados pela empresa.
Para o acadêmico Daniel Cunha, a experiência na unidade cimenteira em Montes Claros acrescenta bastante à qualificação curricular. “Além disso, foram apresentados os projetos para a recuperação das áreas de extração e detalhes da composição e do processo da fabricação do cimento: o principal componente do cimento é o clínquer, uma mistura de calcário (rocha sedimentar, com predominância de aragonita ou calcita), argila e gesso”.