O Norte de Minas está no roteiro do “Expresso Chagas 21”, iniciativa que tem como principal objetivo dar visibilidade ao enfrentamento da doença de Chagas e ao direito à saúde dos portadores que demandam cuidado e atenção. A Universidade Estadual de Montes Claros é uma das parceiras da iniciativa, que envolve uma série de ações em relação à história, diagnósticos, cuidados preventivos e novas possibilidades de tratamento da doença, com debates, exibição de pôsteres e de vídeos. Também estão previstas oficinas e atividades culturais, como cinema e apresentações musicais.

Em 2019, completam-se 110 anos da descoberta do mal transmitido pelo barbeiro Triatoma Infestans. A descoberta foi feita pelo cientista Carlos Chagas, no município norte-mineiro de Lassance, onde acontecerão atividades do “Expresso Chagas” no dia 27 de julho. As ações ocorrerão ainda em Grão Mogol, (de 18 a 20/7, na Escola Estadual Oswaldo Simões, junto à programação do Festival de Inverno, organizado pela Unimontes), Espinosa (22 e 23/, na Escola Municipal Pequeno Príncipe), Montes Claros (24 a 26, na sede da Unimontes) e Belo Horizonte (28 e 29, na UFMG, junto ao MEDTROP2019, XXVI Congresso Brasileiro de Parasitologia e CHAGASLEISH 2019). ‘

O projeto é coordenado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Associação Rio Chagas, em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Fiocruz Minas e Unimontes. Uma das propostas é “fortalecer a notificação compulsória dos casos crônicos, estimular a busca pelo diagnóstico e o compromisso com o tratamento” da doença de Chagas”.

Saiba mais sobre o roteiro (PDF)

Além disso, o “Expresso” objetiva “promover saúde com as populações em áreas endêmicas, criar núcleos de Promoção da Saúde e estimular a organização de novas associações de portadores”. Visa também “divulgar os avanços da ciência que permitem uma forte educação em saúde para prevenção e tratamento da doença de Chagas, trazendo esperança para os portadores crônicos”.

O cientista Carlos Chagas realizou suas pesquisas em Lassance em um vagão na estação da antiga Estrada de Ferro Central do Brasil, que serviu de laboratório. No “Expresso Chagas, é criado um trem imaginário, que aborda a doença de Chagas com a divulgação de novas possibilidades de diagnóstico e tratamento. A proposta é levar saúde, alegria e cidadania para crianças e adultos, envolvendo ainda professores, estudantes, profissionais de saúde e portadores do mal de Chagas.

A Unimontes participa do projeto “Expresso Chagas” por meio da Pró-Reitoria de Extensão, do Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Ciências da Saúde, Departamento de Biologia Geral e, também, por intermédio do Projeto Sami-Trop, que tem como objetivo aprofundar os conhecimentos sobre a doença de Chagas.

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