Na próxima segunda-feira (4/09), a partir das 9 horas, será realizada, no auditório do Campus da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) em Januária, a primeira reunião do Programa Vereda Viva – “Oásis do Sertão”.  O objetivo é implementar estratégias para a conservação das veredas e para a preservação das nascentes no Norte de Minas, a partir da mobilização de órgãos ambientais e da própria comunidade.

O programa é desenvolvido pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por intermédio da Coordenadoria de  Inclusão e Mobilização Sociais (Cimos), e pela Unimontes, através do Departamento de Biologia Geral.  O evento em Januária será a primeira de quatro reuniões preparatórias para a audiência pública “Oásis do Sertão”, que acontecerá  em Belo Horizonte, em data ainda indefinida.  Os outros encontros preparatórios serão promovidos  em São Francisco, Buritizeiro e Paracatu.

 Participam da reunião em Januária o promotor Paulo César Vicente de Lima, coordenador da  Cimos; a coordenadora do programa, professora Maria das Dores Magalhães, do departamento de Biologia Geral da Unimontes, integrantes dos Conselhos Municipais de Defesa do Meio Ambiente (Codemas) da região e representantes de órgãos ambientais como o Instituto Estadual de Florestas (IEF),   Polícia Militar de Meio Ambiente e  Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), além dos próprios moradores das áreas de veredas, os chamados “veredeiros”.

A professora Maria das Dores Magalhães lembra que, através do programa, serão desenvolvidas diversas ações para preservar as veredas, que têm fundamental importância para a biodiversidade do estado, com função primordial para manutenção das nascentes. Por lei, as veredas são consideradas como Áreas de Preservação Permanente (APAs).

A coordenadora do Programa “Vereda Viva” salienta que, apesar da proteção das veredas está prevista em lei, na prática, as áreas vêm sofrendo com a devastação ambiental, sendo exploradas por diversos fins, sobretudo, pelos pequenos produtores. Diante desse quadro, explica a professora Maria das Dores Magalhães, o programa visa implementar medidas conservacionistas e garantir outras alternativas de renda para os agricultores, para diminuir os impactos antrópicos em cima das veredas.

 

 

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